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O Congresso Nacional está pronto para começar a votação para a escolha dos membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os desdobramentos da Operação Lava Jato. A votação está marcada para o próximo dia 5 de junho. O governo e a oposição, que tem maioria na Câmara, apostam em nomes midiáticos e experientes para compor a comissão.
Nomes midiáticos
O governo indicou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, para presidir a CPMI. O nome de Eduardo foi aprovado pela base governista na Câmara dos Deputados. O deputado tem experiência em comissões parlamentares de inquérito, pois foi membro da CPI da Covid-19.
Outro nome midiático é o do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, indicado pela oposição. Moro foi o responsável pelas investigações da Lava Jato e foi ministro de Bolsonaro até abril de 2020, quando deixou o cargo.
Experiência na área da Justiça
O governo também indicou para a CPMI o desembargador federal aposentado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto. Gebran foi o responsável por julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. O desembargador foi indicado por Bolsonaro para compor o Superior Tribunal Federal, mas não foi aprovado pelo Senado.
A oposição indicou o advogado criminalista e professor de Direito Penal da USP, Luiz Flávio Borges D’Urso. D’Urso foi o responsável pela defesa de Lula na Lava Jato. O advogado é membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação dos Advogados Criminalistas.
Votação na Câmara
Os nomes indicados para compor a CPMI serão votados na Câmara dos Deputados no próximo dia 5 de junho. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já anunciou que a votação será secreta. Os parlamentares terão que escolher entre os nomes indicados pelo governo e pela oposição.
A CPMI terá o prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, para investigar as denúncias de desvios de recursos públicos na Petrobras e outras empresas estatais. O objetivo da comissão é investigar a suposta existência de um esquema de corrupção dentro da Petrobras e de outras empresas estatais.
Conclusão
A votação para a escolha dos membros da CPMI está marcada para o próximo dia 5 de junho. O governo e a oposição indicaram nomes midiáticos e experientes para compor a comissão. A CPMI terá o prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, para investigar as denúncias de desvios de recursos públicos na Petrobras. O objetivo da comissão é investigar a suposta existência de um esquema de corrupção dentro da Petrobras e de outras empresas estatais.