A Estratégia de Bolsonaro de Dizer que Não Sabia de Nada Apesar de Cid Ter Sido Auxiliar Direto
O governo do Presidente Jair Bolsonaro tem dito que não tinha conhecimento das atividades do seu ex-assessor, Cid Oliveira, no caso dos ‘rachadinhas’. No entanto, Oliveira foi nomeado como auxiliar direto do Presidente, o que desmente essa conclusão.
Os principais envolvidos na investigação são o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o ex-assessor de Bolsonaro, Cid Oliveira. Ambos foram responsáveis por uma suposta interferência política na Polícia Federal, conforme apontado pela CPI da Pandemia.
Moro, no entanto, negou veementemente todas as acusações de comandar as investigações. Por sua vez, o ex-assessor de Bolsonaro, Cid Oliveira, foi indiciado por suposta participação em um esquema de ‘rachadinhas’, ou desvio de salários entre funcionários.
No entanto, Oliveira foi nomeado como auxiliar direto de Bolsonaro. Isso significa que o Presidente sabia de suas atividades. Portanto, a estratégia do governo de dizer que não tinha conhecimento das atividades de Oliveira é, no mínimo, duvidosa.
Além disso, outros auxiliares diretos de Bolsonaro também estão sendo investigados por supostas irregularidades e, segundo a CPI, a investigação da ‘rachadinha’ teria sido influenciada por membros do governo.
Dessa forma, a estratégia de Bolsonaro de dizer que não sabia de nada, apesar de Cid ter sido auxiliar direto, é muito difícil de acreditar. Isso porque, segundo a CPI, existem indícios de que houve interferência política nas investigações, o que desmente a versão oficial do governo.
Portanto, é necessário que as autoridades tomem providências para apurar as responsabilidades e punir os envolvidos nesse suposto esquema de corrupção. Somente assim será possível restaurar a confiança no governo e demonstrar que a justiça será feita.