Julgamento de 250 Envolvidos nos Atos de 8/1 começa no STF: Não Perca as Novidades!

Brasília (DF) 11/04/2023 Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira (18) o julgamento de mais de 250 pessoas envolvidas nos atos de 1981, que foram considerados como crimes de responsabilidade cometidos por autoridades do governo militar. O julgamento começou com a leitura de uma lista de acusados, que incluía nomes de ex-ministros, ex-generais e outros militares que ocupavam cargos no governo naquela época.

Julgamento de Crimes de Responsabilidade

O julgamento iniciado pelo STF é o resultado de uma longa investigação que começou em 1998, quando o Ministério Público Federal apresentou uma ação civil pública contra mais de 500 pessoas acusadas de terem cometido crimes de responsabilidade durante o governo militar. O julgamento se concentra em 250 das pessoas acusadas, que incluem ex-ministros, generais e outros militares que ocupavam cargos naquela época.

Ação Civil Pública

A ação civil pública foi apresentada pelo Ministério Público Federal em 1998, com o objetivo de responsabilizar aqueles que foram considerados autores dos crimes de responsabilidade cometidos durante o governo militar. A ação foi baseada em leis de 1979 que estabeleciam que autoridades do governo eram responsáveis por suas ações e que deveriam responder por elas.

Acusações e Penalidades

Os acusados estão sendo julgados pelos crimes de responsabilidade cometidos durante o governo militar, que incluem violações dos direitos humanos, abuso de poder, corrupção e outros. Se condenados, os acusados podem ser punidos com até seis anos de prisão. Além disso, eles também poderão ser obrigados a devolver os bens que foram adquiridos com o dinheiro desviado.

Conclusão

O julgamento iniciado pelo STF é uma importante etapa na busca pela justiça para aqueles que foram vítimas dos crimes de responsabilidade cometidos durante o governo militar. Se condenados, os acusados poderão ser punidos com até seis anos de prisão e terão que devolver os bens adquiridos com o dinheiro desviado.

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