MPF entra com ação na Justiça Federal do Acre para proibir escolas militares de impor padrões de cabelo, unhas e roupas

O Ministério Público Federal (MPF) do Acre entrou com uma ação na Justiça para que as escolas militares do estado não imponham regras estéticas aos alunos. O objetivo é garantir o direito à liberdade de expressão, de pensamento e à igualdade entre os estudantes.

Pedido de Medida Cautelar

A ação foi ingressada pelo MPF do Acre no último dia 10 de julho. O órgão solicitou uma medida cautelar para que as escolas militares não imponham regras estéticas aos alunos. O pedido inclui a proibição de exigir cortes de cabelo e barba, assim como a obrigatoriedade de uso de uniformes.

A ação alega que essas exigências infringem o direito à liberdade de expressão, de pensamento e à igualdade entre os estudantes. O MPF ainda destacou que a instrução deve ser pautada na educação e no respeito à diversidade.

Ação Civil Pública

Além da medida cautelar, o MPF também ingressou com uma ação civil pública para que a Justiça reconheça os direitos dos alunos das escolas militares do Acre.

De acordo com o MPF, a ação civil pública pretende que seja reconhecido que as escolas não podem impor regras estéticas aos alunos e que não há necessidade de uso de uniformes.

O MPF destacou ainda que as escolas devem incentivar a liberdade de expressão e o respeito à diversidade. A ação civil pede ainda que a Justiça declare nulas todas as exigências estéticas impostas pelas escolas militares.

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