## Ativista intersexo conta ter sofrido pressão da família para se assumir homem
A ativista intersexo [**Déa**](https://www.instagram.com/dea.intersexo/?hl=pt-br) contou que sofreu pressão da família para se assumir como homem. A história de Déa foi publicada no perfil do Instagram do [**Mais Saúde**](https://www.instagram.com/maissaudeoficial/?hl=pt-br), que é um projeto da Prefeitura de Santos (SP).
Déa é uma das milhares de pessoas intersexo que existem no Brasil. Seu corpo, segundo ela, não se encaixa nos padrões de masculino ou feminino. Por isso, ela sofreu pressão da família para se assumir como homem.
### A pressão da família
Déa contou que, desde muito cedo, os pais tentaram impor a identidade de gênero masculina. Ela foi obrigada a vestir-se de forma masculina e a usar roupas que não se adequavam ao seu gênero.
Além disso, a ativista disse que seus pais a obrigaram a frequentar terapias para mudar sua identidade de gênero. Ela contou que, durante um período, teve que usar medicamentos para tentar se adequar ao que a família achava que deveria ser.
### O descobrimento da identidade
Mesmo sofrendo pressão da família, Déa nunca desistiu de descobrir sua identidade. Ela contou que, aos poucos, foi entendendo seu corpo e aceitando quem ela realmente é.
A ativista disse que, com o tempo, ela foi se libertando dos padrões impostos pela família e descobrindo sua identidade. Ela contou que hoje se sente muito mais confortável com sua identidade de gênero.
### A importância de se aceitar
Déa contou que a aceitação de sua identidade foi muito importante para ela. Ela acredita que é necessário que as pessoas intersexo se aceitem e vivam de acordo com o que sentem.
A ativista contou também que, embora tenha sido difícil, ela conseguiu se libertar dos padrões impostos pela família. Hoje, ela é uma defensora dos direitos das pessoas intersexo.