A Justiça da Grécia proibiu, nesta segunda-feira (03), um partido político surgido de um grupo neonazista de participar das eleições parlamentares nacionais marcadas para 17 de junho. O Tribunal Administrativo de Atenas considerou que os objetivos do partido, chamado Partido Nacional Grego, violam a Constituição do país.
O Partido Nacional Grego
O Partido Nacional Grego foi criado por um grupo neonazista em 2013 e tem como objetivo a criação de um Estado mononacional, que excluiria os cidadãos de origem estrangeira. O partido também defende a restauração da monarquia e a unificação da Grécia com o território da antiga República Jugoslava da Macedônia do Norte.
A decisão do Tribunal Administrativo de Atenas
O Tribunal Administrativo de Atenas decidiu que o Partido Nacional Grego não poderá participar das eleições parlamentares de 17 de junho. A decisão foi tomada após o Ministério Público ter indicado que o partido viola a Constituição da Grécia, que garante a igualdade de todos os cidadãos, independentemente da origem étnica ou religião.
Reação do Partido Nacional Grego
Após a decisão do Tribunal Administrativo de Atenas, o Partido Nacional Grego divulgou uma declaração em que afirma que “a decisão é uma violação de nossos direitos e não servirá para nos deter.” O partido também anunciou que vai recorrer da decisão e que está determinado a lutar para participar das próximas eleições parlamentares.
Conclusão
A decisão do Tribunal Administrativo de Atenas proibiu o Partido Nacional Grego de participar das eleições parlamentares de 17 de junho na Grécia. O partido, surgido de um grupo neonazista, violou a Constituição do país ao defender a criação de um Estado mononacional e a exclusão dos cidadãos de origem estrangeira. Apesar da decisão, o Partido Nacional Grego anunciou que vai recorrer e que está determinado a lutar para participar das próximas eleições parlamentares.