O jornalista da Agência France-Presse (AFP) Arman Soldin morreu na sexta-feira (7) após ser atingido por um foguete disparado no leste da Ucrânia. O acidente ocorreu durante uma missão de reportagem na região de Donetsk.
A AFP confirmou a notícia e lamentou a morte do jornalista, que trabalhava para a agência desde abril de 2019. O jornalista tinha 30 anos e era natural da Armênia.
O acidente
O acidente ocorreu na cidade de Donetsk, perto da fronteira com a Rússia. O jornalista estava acompanhando as forças de defesa ucranianas quando um foguete disparado pelas forças pró-russas o atingiu.
Soldin foi imediatamente levado para um hospital próximo, onde foi atendido por médicos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Reação da AFP
A AFP expressou seu pesar pela morte de Arman Soldin e disse que ele era um jornalista talentoso e dedicado. A agência também destacou que Soldin estava trabalhando em condições perigosas para fornecer informações ao mundo.
“Estamos profundamente tristes com a morte do nosso amigo e colega Arman Soldin, que foi morto enquanto trabalhava para a AFP na Ucrânia”, disse o diretor-geral da AFP, Fabrice Fries. “Ele era um talentoso jornalista e um homem dedicado que se esforçou para fornecer informações ao mundo sobre o conflito na Ucrânia”.
Conflito na Ucrânia
O conflito na Ucrânia começou em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia. Desde então, as forças pró-russas e as forças ucranianas se enfrentam na região de Donetsk.
O conflito já deixou mais de 13 mil mortos, segundo a ONU. Embora os dois lados tenham assinado um acordo de cessar-fogo em julho de 2020, os combates ainda ocorrem.
Conclusão
A morte do jornalista Arman Soldin é mais uma tragédia no conflito na Ucrânia. A AFP expressou seu pesar pela morte do jornalista e destacou que ele estava trabalhando em condições perigosas para fornecer informações ao mundo. O conflito na Ucrânia já deixou mais de 13 mil mortos desde 2014 e ainda ocorrem combates na região de Donetsk.